Ensine seu filho a dar valor ao dinheiro desde cedo
26 de setembro de 2010 • 10h40
Aprenda a educar seu filho para lidar com o dinheiro
Foto: Getty Images
Já dizia o ditado, quando o assunto é dinheiro, o buraco sempre é mais embaixo, mas não tem como fugir: para viver gastamos dinheiro. E mais cedo ou mais tarde temos que aprender a administrá-lo. Para evitar hábitos de consumo acima da realidade socioeconômica da família, o especialista em educação financeira Álvaro Modernell, autor do livro infantil "Quero Ser Rico", ensina como os pais devem agir com os filhos quando o assunto é dinheiro. Ele lembra que o ensino da educação financeira ajuda na organização, no planejamento, na conservação dos bens, nas escolhas, a evitar desperdícios e a respeitar limites. "Essas atitudes ajudam a fazer o dinheiro render mais, seja pouco ou muito."
Coisa de criança
Para Modernell, na tentativa de proteger os filhos, os pais cometem muitos erros. O principal deles é acreditar no conceito antigo de que dinheiro não é assunto para crianças e não permitir que elas participem das conversas sobre planos de investimento ou dívidas acumuladas. "A família deve compartilhar momentos bons e ruins, estão todos no mesmo barco. E se houver entrosamento e cumplicidade, nas horas de crise as medidas necessárias surtem mais efeito".
Mesada é coisa séria
Outra atitude importante que os pais devem ter é atribuir mesada para os filhos, respeitando o orçamento familiar, além de considerá-la um assunto sério. Sem atrasar ou adiantar o pagamento, mudar os valores sem motivos ou acreditar que os filhos não são capazes de administrar esse dinheiro. ¿Prometeu pagar aos domingos, ou todo dia 5, então pague nessas datas. Nem antes, nem depois. Prometeu pagar R$ 10, R$ 20 ou R$ 50 de mesada? Pague esses valores. Nem mais nem menos. Nada de usar desculpas como 'esqueci de sacar' ou 'não tenho trocado'."
O especialista aconselha também a pagar juros caso atrase o pagamento. E se a criança pedir adiantado, também negociar juros e descontar na próxima mesada. "É importante que as crianças aprendam que dinheiro tem um custo no tempo e a desorganização financeira geralmente resulta em gastos. Por isso, o melhor é que elas aprendam a organizar e respeitar o próprio orçamento, baseado no valor e na periodicidade da mesada que foi acordada com os pais."
Modernell afirmou também que os pais devem conhecer a rotina, os hábitos e as necessidades financeiras dos filhos. "Para que possam orientá-los a usar a mesada da melhor maneira, mas nunca tomar as decisões por eles."
Literatura
Outra dica é utilizar a literatura infantil para que, de maneira lúdica e educativa, a criança aprenda mais sobre a importância do dinheiro. Histórias como "A Formiga e a Cigarra" e "A Galinha dos Ovos de Ouro" são instrumentos de apoio que podem ser usados tanto em casa como na escola.
Idade certa
Para o especialista se essas medidas forem adotadas na idade certa, entre seis e sete anos, os pais terão menos problemas para, por exemplo, que elas entendam o motivo de não poderem comprar algo que as crianças tanto querem.
A melhor maneira de dizer "não" nessa situação é explicar que o presente que a criança quer custa, por exemplo, mais de dez vezes o valor de sua mesada. "Algumas vão ficar assustadas, outras vão tentar negociar aumento da mesada, mas a maioria vai entender que realmente o presente está muito caro".
Coisa de criança
Para Modernell, na tentativa de proteger os filhos, os pais cometem muitos erros. O principal deles é acreditar no conceito antigo de que dinheiro não é assunto para crianças e não permitir que elas participem das conversas sobre planos de investimento ou dívidas acumuladas. "A família deve compartilhar momentos bons e ruins, estão todos no mesmo barco. E se houver entrosamento e cumplicidade, nas horas de crise as medidas necessárias surtem mais efeito".
Mesada é coisa séria
Outra atitude importante que os pais devem ter é atribuir mesada para os filhos, respeitando o orçamento familiar, além de considerá-la um assunto sério. Sem atrasar ou adiantar o pagamento, mudar os valores sem motivos ou acreditar que os filhos não são capazes de administrar esse dinheiro. ¿Prometeu pagar aos domingos, ou todo dia 5, então pague nessas datas. Nem antes, nem depois. Prometeu pagar R$ 10, R$ 20 ou R$ 50 de mesada? Pague esses valores. Nem mais nem menos. Nada de usar desculpas como 'esqueci de sacar' ou 'não tenho trocado'."
O especialista aconselha também a pagar juros caso atrase o pagamento. E se a criança pedir adiantado, também negociar juros e descontar na próxima mesada. "É importante que as crianças aprendam que dinheiro tem um custo no tempo e a desorganização financeira geralmente resulta em gastos. Por isso, o melhor é que elas aprendam a organizar e respeitar o próprio orçamento, baseado no valor e na periodicidade da mesada que foi acordada com os pais."
Modernell afirmou também que os pais devem conhecer a rotina, os hábitos e as necessidades financeiras dos filhos. "Para que possam orientá-los a usar a mesada da melhor maneira, mas nunca tomar as decisões por eles."
Literatura
Outra dica é utilizar a literatura infantil para que, de maneira lúdica e educativa, a criança aprenda mais sobre a importância do dinheiro. Histórias como "A Formiga e a Cigarra" e "A Galinha dos Ovos de Ouro" são instrumentos de apoio que podem ser usados tanto em casa como na escola.
Idade certa
Para o especialista se essas medidas forem adotadas na idade certa, entre seis e sete anos, os pais terão menos problemas para, por exemplo, que elas entendam o motivo de não poderem comprar algo que as crianças tanto querem.
A melhor maneira de dizer "não" nessa situação é explicar que o presente que a criança quer custa, por exemplo, mais de dez vezes o valor de sua mesada. "Algumas vão ficar assustadas, outras vão tentar negociar aumento da mesada, mas a maioria vai entender que realmente o presente está muito caro".
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