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13 fevereiro, 2009

Alimentos podem ser antiinflamatórios naturais - Notícias, Informações, Serviços e Diversão para Brasileiros no Japão - ipcdigital.com

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Alimentos podem ser antiinflamatórios naturais

A dieta rica em alimentos antiinflamatórios pode prevenir e bloquear a inflamação

ipcdigital.com/Roseli Rossi

Adeus medicamentos! Os alimentos vão além da nutrição e tornam-se aliados na batalha contra doenças inflamatórias. O controle da inflamação é feito pelo corpo através de hormônios que a intensificam ou a diminuem a fim de permitir que o processo inflamatório ocorra quando realmente seja necessário, tanto para reparar uma lesão como proteger contra uma infecção. Os alimentos têm efeito importante nos níveis dos hormônios, podendo ativar ou inibir a ação inflamatória.

A dieta rica em alimentos antiinflamatórios pode prevenir e bloquear a inflamação, fortalecendo o sistema imunológico e o equilíbrio de todas as funções básicas do organismo. Entre os alimentos com maior ação antiinflamatória se destacam os ácidos graxos ômega-3, encontrados no azeite de oliva extravirgem e peixes de águas frias (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha e truta). No organismo, estes ácidos são convertidos em substâncias semelhantes aos hormônios, que reduzem inflamações.

Chá verde, alho, aveia, cebola, crucíferas (brócolis, couve-flor e repolho), semente de linhaça, soja, tomate e uva são alimentos com substâncias bioativas que tem ação na modulação do processo inflamatório e são antioxidantes. "Algumas inflamações podem oxidar as células que constituem as paredes do vaso sanguíneo. No entanto, os alimentos antioxidantes podem ajudar a evitar estas lesões", alerta a nutricionista Roseli Rossi.

A inflamação, muitas vezes, pode aumentar o risco de desencadear certas doenças, como: câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, Alzheimer, alergias e artrite. Para se alcançar o efeito de anular alterações no sistema imunológico, o cardápio de alimentos antiinflamatório deve ser composto de cereais integrais com baixo ou moderado Índice glicêmico (IG) e, consequentemente, baixa carga glicêmica.

Batata assada, batata frita, bolos, biscoitos, trigo branco, farinha integral e cream cracker são alguns dos alimentos que apresentam alto índice glicêmico que em vez de inibir a inflamação estimula.

"A inflamação não pode ser vista só como ponto negativo. Considerada uma resposta do organismo, ocorre tanto para melhorar um ferimento como proteger contra uma infecção", completa a nutricionista Roseli. O processo inflamatório serve como barreira para os microorganismos não penetrarem nas mucosas e feridas de tal forma a comprometer o organismo. Além disso, a inflamação resulta na cicatrização de lesões.

Os hormônios que estimulam a inflamação são sintetizados a partir dos ácidos graxos ômega-6, encontrados em óleo de milho ou girassol, soja, sementes de girassol, gergelim, castanhas e nozes. "Os ácidos graxos ômega-6 estimulam a inflamação e os ácidos graxos ômega-3 diminuem o processo inflamatório. Por isso a necessidade de consumi-los em equilíbrio" afirma a nutricionista.


*Roseli Rossi é nutricionista da Clínica Equilíbrio Nutricional

www.equilibrionutricional.com.br


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Do site: http://biabadaudinserts.googlepages.com/alimentosantiinflamat%C3%B3rios


Graças ao efeito antiinflamatório de alguns alimentos, muitas pessoas melhoram dos sintomas da artrite, necessitando ingerir menos medicamentos e conseguindo uma melhor qualidade de vida. Atum e salmão são dois bons exemplos de alimentos com efeito antiinflamatório.

Quanto aos antioxidantes, não são apenas os pacientes com artrite que precisam deles. Pesquisadores acreditam que a inflamação contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas, câncer, doença de Alzheimer e o diabetes tipo 2, e que as substâncias antiinflamatórias encontradas nos alimentos podem combater estas doenças. Para consumir estes alimentos, não é necessário mudar radicalmente a sua dieta alimentar. Experimente, por exemplo, consumir mais peixe.

A inflamação nem sempre tem aspectos negativos. Um ferimento fica avermelhado e inchado porque o organismo recruta leucócitos que combatem a infecção e aumentam o fluxo de sangue rico em oxigênio, para facilitar a cicatrização.

Mas alguns processos inflamatórios indesejáveis resultam de lesões menos relevantes, como a oxidação das células que constituem as paredes dos vasos sangüíneos. Os antioxidantes podem ajudar a evitar estas lesões. Mas quando são insuficientes, os antiinflamatórios são necessários. Caso contrário, a tentativa do organismo de reparar suas lesões pode levar a uma inflamação crônica, que ataca lentamente os tecidos saudáveis das articulações, das artérias e de todo o sistema nervoso.

Entre os alimentos com maior ação antiinflamatória se destacam os ácidos graxos ômega-3, encontrados em grande quantidade nos peixes. No organismo, estes ácidos são convertidos em substâncias semelhantes aos hormônios, que reduzem inflamações.

Os poliinsaturados ômega-6 encontrados no óleo de milho favorecem a inflamação. Os ômega-6 e ômega-3 formam uma espécie de yin e yang, que devem ser mantidos em equilíbrio. O consumo de quantidades equivalentes dos dois alimentos permite manter os processos inflamatórios em equilíbrio, entretanto, a maioria das pessoas ingere cerca de 20 vezes mais alimentos com ômega-6 do que com ômega-3. Alimentos industrializados, produzidos com óleo de milho ou girassol, ricos em ácidos graxos ômega-6, são apontados como culpados. Por outro lado, as pessoas preferem não consumir alimentos ricos em ômega-3, como o óleo de canola, nozes, espinafre e repolho.

A aspirina e o ibuprofeno interferem no processo com enzimas que contribuem para as propriedades inflamatórias dos alimentos que contém ômega-6. Alguns alimentos podem atuar de forma semelhante. Um grupo de pesquisadores da Michigan State University realizou alguns experimentos para demonstrar que o extrato de cereja pode impedir dez vezes mais a formação de alguns agentes inflamatórios do que a aspirina. Seus achados estimularam a ingestão de suco de cereja entre pacientes com artrite. Em outra pesquisa recente, ficou comprovado que a amora, o morango e a framboesa produzem efeitos semelhantes.

Outra forma de combater a inflamação é fortalecer os mecanismos de reparo do organismo. Um grupo de pesquisadores de Boston mediu a concentração de substâncias denominadas "proteínas de choque" no cérebro humano. Imagine-as como a fita adesiva do organismo - elas ajudam a reparar lesões celulares causadas pelo estresse oxidativo, inflamação e excesso de toxinas. Na medida em que você envelhece, produz menores quantidades destas proteínas protetoras. O estudo demonstrou que dietas ricas em arando combatem essa condição em ratos, que responderam aos processos inflamatórios da mesma forma que animais mais jovens.

A maioria das frutas e verduras, principalmente as coloridas, parece inibir inflamações graças à presença de fitossubstâncias como a bromelaína, encontrada no abacaxi, e a quercetina, encontrada na maçã e na cebola. Vegetais como o tomate contêm cerca de 20 compostos com ação anti-inflamatória.

Frutas, verduras, peixes e grãos integrais - são sempre os alimentos defendidos pelos nutricionistas há vários anos. Por outro lado, dietas ricas em açúcar, farinha refinada e óleos vegetais parcialmente hidrogenados, bem como a obesidade, aumentam o risco de inflamações.

A ingestão de alimentos com ação antiinflamatória pode ser uma das melhores coisas que se pode fazer por você mesmo.

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